dia 18 de junho 2014

Todos os Verões são assim... cheios de memorias e sentimentos. A paz que costumavas me trazer minha pele arrepia. Meus sonhos visitas e deles não quero acordar pois viver sem ti é um pesadelo. Anseio cada noite e cada adormecer.
Em minha cama sozinha de deito e as tuas memorias me agarro até adormecer. Começa com um denso nevoeiro que atravesso em busca do sol e do mar e em seguida lá estou eu novamente à tua espera passeando à beira mar com as minhas sandálias na mão e o vestido a esvoaçar ao sabor da brisa. Ouço a tua mota e sei que chegas-te vou ao teu encontro. Subo para a moto e vamos onde o destino desejar. O caminho é em silêncio mas sempre estas nervoso, a ti vou agarrada. O meu cabelo longo com a brisa esvoaça. A viagem é rápida e nosso destino é um imenso jardim cheio de flores e arvores. Descalço-me e corro pela relva segues-me calmamente, ainda não baixas-te as tuas defesas de homem a quem nada afecta, e embora pareças uma pedra de gelo és como o sol mais quente do Verão.
Sento-me e tu acompanhas-me e ambos observamos a paisagem em silencio. Aconchegas-me junto a ti e saboreio o momento fechando os olhos, querendo nunca acordar.

1 comentário:

  1. Lamento não ter encontrado as Tuas palavras e este recanto bem mais cedo.
    És Familiar e encontro uma espécie de Casa de Aconchego familiar na forma como essas palavras encontram pontos em comum com vivências minhas. Este é o único blogue que encontrei até hoje que me apetecia guardar só para mim, que desejava que fosse apenas meu. Li-te de fio a pavio, absolutamente enamorado com o preenchei os meus minutos de leitura.
    Obrigado pela partilha de palavras tão profundas.
    Gosto-te TANTO e só te "conheço" há breves minutos...
    Beijo... deste Teu fã.

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